domingo, 13 de novembro de 2011

Como um fato importante demais para ser esquecido, eu me lembro. Me lembro de uma sacola branca, jogada em meu pátio. Talvez a uns 5 anos atrás, talvez um pouco menos. Mais que depressa, não pensei duas vezes e fui juntá-la. Prendi-a embaixo da minha cadeira, era dia de vento forte e ela voou para o canto do meu patio novamente. Na mesma hora fui juntar a sacola branca, e relutante ela voou mais uma vez, só que dessa vez ela subiu, subiu, mas tão alto que foi capaz de sumir da minha visão, se entretendo em meio as nuvens de mesma cor. Eu me lembro.
E para finalizar a postagem eu digo com voz grave e intacta, talvez com pesar, que quando as pessoas desejam partir de sua vida, não adianta você impedir e segurá-la para que não vá embora. Quando se tem vontade de ir, se vai.

Um comentário:

  1. O problema aí não está na sacola, está na intensidade do vento. Ele é forte e agradável demais para que sacolas não se deixem levar por ele. A questão é que o vento pode soprar duas sacolas na mesma direção, ou não. A minha sacola, por exemplo, foi parar tão longe, que deixei de ser sacola e virei pedra.

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