domingo, 8 de julho de 2012

assim assim

E depois de dias e dias - talvez um mês - eu cai na real de que sobrei. Minha presença já não faz falta e meu calor não esquenta mais. Que meu sexo pode ser substituido por outros tantos e por tantos outros. Cai na real e vi que palavras escolhidas a dedo e com lágrimas na tela do smartphone não vão tocar o coração de quem nao quer mais ser trocado pela minha existência confusa. Consequi me tocar. Vi que não adianta ficar cheirosa e com a melhor lingerie de longe esperando que me chame. Lingerie vemk e perfume bom qualquer moça agradável tem. O que eu precisava e já não tinha mais era teu amor. Conseguiste pegar de volta quando decidiu de mim sair, de mim sumir. Já eu não. Não consegui tempo suficiente pra pegar de volta o meu amor. Ele continua ai, nem quer mais saber de mim. Se isso me custa ? Quase nada. Só uma dor que não sei onde é, como resolver, se existe cura. Só não consigo mais gostar, nem de mim, nem de ninguém. E essa dor é agonia que não passa, e não há Tati Bernardi que resolva. Eu ajudo todo mundo - que me interessa - e me esqueço porque não me amo, porque meu amor aqui não se encontra, e aqui não adianta vir procurar. Eu desconto isso na bike, no Stikadinhoe em alguma música do Marcelo Jeneci. Ainda continuo ensaiando a música pra mim cantar na tua janela, com o violão que eu não sei tocar e nem tenho, e com a maldita da coragem que por mil vezes me falta. Continuo escrevendo com o dedo no balcão do trabalho a carta que queria te mandar escrita nas folhas do meu caderno - que já te conhecem bem - e te enviar, para aquele endereço que sempre adorei visitar, e hoje já não posso mais. Eu continuo passando perto da tua casa quando não há perigo de me ver, sendo que deveria fazer o contrario - mesmo sabendo que em ti não causaria nada, e em mim, um tsunami de emoções. E todo dia eu escrevo no meu caderno pra esquecer, mas não posso, meu coração ta pedindo socorro e dizendo que precisa me amar. To tentando pega-lo de volta, mas que contraditório, não quer voltar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário